Entendendo a relação entre derrame, carótida e aterosclerose

Doença carotidea

O derrame, ou acidente vascular cerebral (AVC), é uma condição de saúde que afeta muitas pessoas anualmente. A estenose da artéria carótida é uma das principais causas do AVC, e é frequentemente resultado da aterosclerose. Neste artigo, discutiremos a relação entre o derrame, a carótida e a aterosclerose, bem como os tratamentos disponíveis para prevenir o AVC. Vamos explorar os tratamentos clínicos e cirúrgicos para a estenose de carótida, e a importância da prevenção e do acompanhamento médico. Leia para saber mais sobre como identificar e tratar a estenose de carótida, e como prevenir o AVC.

Sumário

Introdução

O derrame, também conhecido como acidente vascular cerebral (AVC), é um problema de saúde que afeta milhares de pessoas todos os anos. Uma das principais causas do AVC é a estenose da artéria carótida, que pode ser resultado da aterosclerose. Neste artigo, vamos discutir a relação entre derrame, carótida e aterosclerose, bem como os tratamentos disponíveis para prevenir o AVC.

Carótida e sua relação com o derrame

A artéria carótida é responsável por levar o sangue ao cérebro, passando pelo pescoço. Quando ocorre um entupimento ou estenose nessa artéria, pode haver diminuição da irrigação do cérebro e embolizações, que são pequenas partículas que se desprendem da placa de aterosclerose e diminuem a irrigação cerebral.

A placa aterosclerótica é uma oclusão gradual da artéria, que pode levar à sua obstrução completa. Essa condição está relacionada a fatores de risco como cigarro, hipertensão e alimentação gordurosa. A identificação dessa placa não significa necessariamente que o paciente terá um AVC, mas é um sinal de que é preciso agir para prevenir a evolução da doença.

Tratamento clínico e cirúrgico para estenose de carótida

Existem dois tipos de tratamento para a estenose de carótida: o clínico e o cirúrgico. O tratamento clínico consiste em medicações para tratar os fatores de risco, parar com hábitos prejudiciais à saúde, como o cigarro, e melhorar a alimentação. Dependendo do grau de estenose, pode ser necessária a realização de uma cirurgia.

A cirurgia pode ser aberta ou endovascular. A cirurgia aberta envolve um corte no pescoço para retirar a placa e abrir o caminho para o fluxo sanguíneo adequado ao cérebro. Já a cirurgia endovascular consiste em um pequeno furo na artéria da virilha, por onde é colocado um stent para abrir a artéria novamente.

Prevenção e acompanhamento médico

Quando a estenose de carótida é identificada em pacientes assintomáticos, ou seja, que ainda não tiveram um AVC, é importante iniciar o tratamento o quanto antes. O controle dos fatores de risco, como parar de fumar e controlar outras doenças associadas, é fundamental nesse processo. Em casos de estenose avançada ou alto risco de embolização, a cirurgia pode ser necessária.

Conclusão

A estenose de carótida é uma condição que pode levar ao derrame ou AVC, mas sua identificação precoce permite o tratamento adequado e a prevenção desse grave problema de saúde. O acompanhamento médico com um cirurgião vascular é fundamental para garantir um tratamento eficaz e evitar complicações futuras.

No vídeo, o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular, explica a relação entre derrame (AVC) e a artéria carótida, que é a artéria que leva o sangue ao cérebro. Ele esclarece que o entupimento ou estenose dessa artéria pode levar a uma diminuição da irrigação do cérebro e pequenas embolizações, causando a falta de oxigênio em uma parte do cérebro. Ele também explica que a placa aterosclerótica é uma oclusão gradual dessa artéria que pode ocorrer de forma lenta e progressiva e que pode estar associada a fatores de risco, como o cigarro, hipertensão e alimentação gordurosa. O Dr. Amato enfatiza que a identificação da placa não significa necessariamente que o paciente terá um AVC e que a identificação da estenose em um momento assintomático pode ser tratada com medicamentos e mudanças no estilo de vida para prevenir a evolução para um AVC ou derrame. Ele também menciona as opções de tratamento clínico e cirúrgico, incluindo a cirurgia aberta e endovascular. O Dr. Amato destaca a importância de acompanhar a estenose de carótida pelo cirurgião vascular e controlar os fatores de risco.

Olá, sou doutor Alexandre Amato, sou cirurgião vascular do Instituto Amato. E hoje vamos falar sobre derrame e a carótida. O derrame o AVC todo mundo já ouviu falar de uma maneira ou de outra já sabe mais ou menos o que que é. Agora, o que é a carótida e qual a relação entre os dois? Bom, o AVC o derrame é uma maneira ou de outra a falta da irrigação ou uma isquemia de uma parte do cérebro e onde o cérebro deixa de funcionar, a carótida é a artéria que passa pelo pescoço e leva o sangue ao cérebro, essa artéria nós temos dos dois lados as artérias carótidas e as artérias vertebrais, são as 4 principais artérias que irrigam o nosso cérebro, quando nós temos um entupimento ou uma estenose ou uma placa de aterosclerose nessa artéria nós podemos ter uma diminuição da irrigação do cérebro e também pequenas embolizações, pequenas as partículas que vão para o cérebro e que podem diminuir a irrigação lá em cima. Então, o que que é a placa? A placa aterosclerótica nada mais é do que uma oclusão gradual dessa artéria até um ponto em que ela pode ocluir por completo. Essa placa ela não aparece da noite para o dia, é uma doença que ocorre lenta e progressivamente, normalmente está associada a todos os fatores de risco da aterosclerose, como cigarro e hipertensão e alimentação muito gordurosa, tudo isso está relacionado com a formação da placa, mas um aspecto muito importante que as pessoas não entendem é, quando fazem o exame identificam essa placa aterosclerótica na carótida e já começa a ser associado com a ideia do AVC, com a ideia do derrame. Na realidade a identificação dessa placa dessa estenose ela não significa que o paciente vai ter um AVC, essa é uma das grandes vantagens da medicina atual é quando a gente identifica a doença num paciente assintomático, que não tenham o sintoma ainda da doença e é aí que a gente pode atuar para prevenir a evolução para um AVC o derrame. Então quando a gente identifica a estenose em um momento assintomático em que o paciente não percebeu ainda que tinha essa lesão, esse é um momento bom em que a gente pode começar o tratamento, porque não aconteceu nada não teve o derrame, não teve um AVC ainda. Obvio, também tem os casos em que já ocorreu, mas hoje eu estou falando sobre os pacientes assintomáticos. Então, identificado a doença existe o tratamento clínico e o tratamento cirúrgico. O tratamento clínico consiste em medicações principalmente para tratar os fatores de risco, parar com os hábitos de vida deletérios, como o cigarro principalmente, melhorar a alimentação e dependendo do grau de estenose, veja bem, aqui nessa placa ela pode estar tão ocluída que pode ser necessário já alguma cirurgia. E hoje em dia nós temos a cirurgia aberta mas temos também a cirurgia endovascular. A cirurgia aberta consiste em um corte no pescoço, onde a gente retira essa placa e abre o caminho para um fluxo adequado para o cérebro ou a cirurgia endovascular que é um pequeno furinho nessa ateria, na artéria da virilha normalmente e que a gente coloca um stent e esse stent vai abrir essa artéria novamente. Então, identificado o problema não é para entrar em desespero, a estenose de carótida ela deve ser acompanhada pelo cirurgião vascular, quando identificada no paciente assintomático que não teve o derrame não teve o AVC ainda, há muito a ser feito. Então, o tratamento Clínico consiste principalmente no controle dos fatores de risco então, tabagismo parar de fumar imediatamente e controle das outras doenças associadas e alguns medicamentos para estabilização dessa placa, mas se a estenose ou a placa já foi muito grande, já tiver muito apertada, estiver passando pouco sangue ou essa placa for de alto risco para a embolização, pode ser necessário a cirurgia. Lembrando que eu estou sempre aqui para tirar as suas dúvidas. Esse foi um assunto muito pedido nas nossas redes sociais, entre você também nas nossas redes sociais solicite um assunto da competência vascular e compartilhe o nosso vídeo. Muito obrigado.

  • Colettd Louise Nevado Aldrigui disse:

    Eu tenho estenose na carotida esquerda desde 2020. Tenho tido AIT
    2x por ano. Me trato com neuro e vascular.
    Tomo estatina, Bisulfato de Clopidrogrel e AAS infantil 1x por dia.
    Mudei minha alimentação meu colesterol diminuiu muito. Faço atividades físicas.

  • >
    Rolar para cima