Cateteres e cateterismo

cateter no braço

Os cateteres são dispositivos médicos cruciais para pacientes que necessitam de tratamentos prolongados ou internação hospitalar. Eles são inseridos dentro dos vasos sanguíneos, permitindo a administração de medicamentos, coleta de sangue e outras intervenções sem a necessidade de punções frequentes nas veias. Há vários tipos de cateteres disponíveis, cada um adequado para diferentes finalidades e necessidades dos pacientes. A escolha do tipo de cateter adequado é fundamental para garantir o sucesso do tratamento e minimizar as complicações. Neste artigo, vamos explorar as indicações para a colocação de um cateter de longa permanência e os principais tipos de cateteres disponíveis.

Sumário

O que são cateteres e para que servem?

Os cateteres são dispositivos médicos essenciais para pacientes internados ou que passam por tratamentos prolongados, como a quimioterapia. Eles são inseridos dentro dos vasos sanguíneos, permitindo a administração de medicamentos, outros fluidos ou a coleta de sangue sem a necessidade de punções repetidas nas veias. Essa prática contínua de punções pode levar a complicações, como flebites, e após múltiplos acessos, as veias superficiais se tornam precárias, dificultando novas cateterizações.

Os cateteres de longa permanência são especialmente úteis, pois oferecem acesso contínuo ao vaso sanguíneo por um período prolongado, que pode durar meses ou até anos. Isso é benéfico para pacientes que precisam de administração constante de medicamentos ou monitoramento de sua condição.

Existem diversos tipos de cateteres disponíveis, e a escolha do dispositivo adequado depende do motivo pelo qual o paciente necessita do tratamento e do período pelo qual será utilizado. Alguns exemplos de cateteres incluem cateteres intravenosos periféricos, cateteres centrais, cateteres de diálise e cateteres de longa permanência, como o Port-a-Cath ou o PICC (Peripherally Inserted Central Catheter).

Os cateteres são inseridos por médicos especialistas em cirurgia vascular, que têm a experiência e habilidade necessárias para garantir a correta colocação e manutenção do dispositivo. A inserção do cateter pode ser feita sob anestesia local ou sedação, dependendo do tipo de cateter e das necessidades específicas do paciente.

Em resumo, os cateteres são dispositivos médicos fundamentais que facilitam o acesso aos vasos sanguíneos para administração de medicamentos, fluidos e coleta de sangue. Eles são especialmente importantes para pacientes em tratamentos prolongados e são inseridos por especialistas em cirurgia vascular para garantir o melhor cuidado e resultado possível.

Quais as indicações para a colocação de um cateter de longa permanência?

Um cateter de longa permanência é um dispositivo inserido dentro dos vasos sanguíneos para permitir um acesso contínuo ao vaso por um período prolongado, geralmente de meses ou anos. Existem várias indicações para a colocação de um cateter de longa permanência, como a necessidade de realizar hemodiálise em pacientes que não têm fístula arteriovenosa para o acesso vascular, quimioterapia para o tratamento de câncer, uso prolongado de antibioticoterapia, nutrição parenteral, plasmaférese e transplante de medula óssea.

A colocação de um cateter de longa permanência é uma alternativa aos acessos venosos repetidos, que podem levar a complicações como flebite e trombose venosa profunda. O cateter de longa permanência permite uma maior comodidade e reduz o desconforto e a dor associados às punções frequentes de veias.

O tipo de cateter utilizado depende da indicação do procedimento e do tempo de uso esperado. O cateter de longa permanência pode ser colocado pelo especialista em cirurgia vascular e geralmente requer cuidados específicos para prevenir infecções e outras complicações. É importante que os pacientes sejam orientados sobre as precauções necessárias para cuidar do cateter e reduzir o risco de infecções, como a limpeza adequada e a higiene das mãos antes de tocar no cateter.

Quais são os tipos de cateteres?

Existem vários tipos de cateteres utilizados para diversos fins. Dentre os principais tipos estão:

Cateter de port-a-cath: É um cateter totalmente implantável, utilizado para quimioterapia. Ele é inserido cirurgicamente em uma das veias do pescoço (subclávia ou jugular) ou do braço, e o reservatório é posicionado abaixo da pele geralmente na porção superior do tórax. Este cateter pode ser utilizado por até 5 anos e não apresenta nenhuma parte exteriorizada, tornando-se necessário puncioná-lo para infundir a medicação.

Cateter de Hickman: É um cateter semi-implantável de baixo fluxo utilizado para infusão de medicações a longo prazo e para transplante de medula óssea. Ele se assemelha ao permcath e também é inserido nas veias do pescoço e se exterioriza na região anterior do tórax, porém seu calibre é menor.

Cateter permcath: É um cateter semi-implantável de alto fluxo, utilizado principalmente para hemodiálise. Ele é inserido em uma das veias do pescoço (subclávia ou jugular) ou em raros casos na região inguinal (veia femoral). Esse cateter possui um túnel subcutâneo longo com saída em um local diferente de onde foi implantado, causando mais conforto ao paciente e menor índice de infecções.

Cateter central de inserção periférica (PICC): É um cateter de fino calibre inserido através de uma veia do braço, e sua extremidade é posicionada na veia cava superior (posição central). Esse tipo de cateter é utilizado para infusão de medicações e soluções endovenosas, além de coleta de sangue durante a internação. Ele é uma boa opção para pacientes em internação prolongada.

É importante destacar que o tipo de cateter a ser utilizado depende da finalidade do tratamento, da duração do tratamento e das condições do paciente.

Onde se coloca um cateter?

A colocação do cateter é um procedimento realizado em ambiente hospitalar, geralmente no centro cirúrgico. O procedimento é realizado sob anestesia local, podendo ser acompanhado por sedação venosa, que ajuda a deixar o paciente mais tranquilo.

No Instituto Amato, a colocação de cateteres é realizada em um centro cirúrgico totalmente equipado, que oferece o máximo de conforto e segurança para o paciente. O hospital dia oferece uma estrutura moderna e eficiente para realização de procedimentos cirúrgicos de baixa complexidade, como a colocação de cateteres.

O centro cirúrgico é equipado com tecnologia de ponta, como monitorização cardíaca, equipamentos de anestesia modernos e sistemas de suporte à vida, que garantem a segurança do paciente durante o procedimento. Além disso, a equipe médica é altamente qualificada e experiente em procedimentos vasculares, garantindo a melhor assistência e cuidados pós-operatórios para o paciente.

Com relação ao local anatômico que se coloca o cateter, normalmente é no sistema venoso profundo e central, através de um acesso venoso central.

Como cuidar do seu cateterismo?

O vídeo trata sobre o cateterismo, que é a punção de um vaso para acesso ao interior do mesmo, podendo ser utilizado para procedimentos diagnósticos ou terapêuticos. O procedimento é realizado por várias especialidades, como radiologia intervencionista, cirurgia vascular e endovascular, e também é utilizado em procedimentos cardiológicos. A técnica de Seldinger é utilizada para realizar a punção de forma segura, com o uso de um fio guia. O vídeo também aborda as orientações após o cateterismo, que variam dependendo da localização do procedimento e se foi utilizado algum dispositivo para fechamento do orifício do vaso. É importante seguir as orientações do médico e ficar atento ao local da punção, para evitar complicações como hematoma ou pseudoaneurisma. Por fim, é destacado que o cateterismo trata uma consequência, não uma causa, e é importante seguir o tratamento clínico conservador e ter hábitos de vida saudáveis.

Olá! Eu sou o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato e hoje eu vou falar sobre o cateterismo. As orientações após um cateterismo, em primeiro lugar a gente precisa saber o que é o cateterismo. Cateterismo é a punção de um vaso, punção uma artéria, punção de uma veia em que a gente tenha um acesso ao interior desse vaso para que a gente possa manipular de alguma maneira. Para fazer um procedimento diagnóstico ou um procedimento terapêutico, o procedimento diagnóstico seria colocar um contraste, bater um raio X, se a gente consegue ver por dentro desse vaso e um procedimento terapêutico, seria colocar um stent, por exemplo. O cateterismo pode ser feito por várias especialidades, desde a radiologia intervencionista, o cirurgião vascular e endovascular. Existem procedimentos cardiológicos também que são ainda vasculares e também necessitam do cateterismo. Então o cateterismo, quando a gente realiza esse procedimento, tem um orifício em algum vaso do corpo. Este orifício é feito por uma técnica chamada técnica de Seldinger. Essa técnica de Seldinger, ela foi desenvolvida por um cara chamado Seldinger, lógico! E que ele tenta prevenir vários danos a esse vaso e é feito de uma forma bem interessante, eu tenho aqui um introdutor para mostrar, esse aqui é um fio guia que vai passar por dentro do vaso. Esse aqui é um introdutor e esse aqui o oclusão do introdutor. Então, como que funciona a técnica de Seldinger? Essa aqui é a técnica de punção de Seldinger. Então é necessário uma agulha, essa agulha vai atravessar a pele e subcutâneo e aí a gente vai usar um fio guia. Esse fio guia é interessante que ele faz esse jotinha na ponta, porque ele pode bater na parede do vaso sem causar dano. E aí a gente vai colocar esse fio guia dentro do vaso. Existem algumas técnicas de fazer isso, a gente pode usar essa retificadora aqui da ponta em que a gente coloca, entra com o fio guia, a gente retira essa pontinha, depois a gente retira a agulha. Nesse momento está sem agulha e eu tenho um fio guia que está dentro do vaso. Então a gente consegue colocar agora o introdutor dentro desse vaso de forma bem segura, aí a gente consegue colocar esse introdutor dentro Veja que nesse momento eu tenho o introdutor, tenho o oclusor e tenho o fio guia. Pronto! Que eu tenho agora? Agora tenho um conduto seguro para fazer qualquer cateterismo. Então vários procedimentos endovasculares são feitos através desse furinhos. A gente entra com o equipamento e pode abrir um stent. E através desse cateter a gente consegue abrir um stent dentro desse vaso. A questão é que no pós operatório de um cateterismo, a gente vai tirar tudo isso e vai ficar esse furinhos e esse furo não é só superficial, é um furinho que está lá dentro do vaso também. Então a gente pode excluir esse furinhos com um coágulo, apertando por um determinado tempo ou usando os dispositivos de oclusão do orifício. Isso aqui é um exemplo de um dispositivo de oclusão de artéria que a gente dispara e ele vai dar. Tem que usar esse outro aqui também. Aí a gente vai dar esse nó lá dentro e depois esse nó fecha o orifício da artéria através desse furinhos. A gente consegue fazer vários procedimentos endovasculares. Esse aqui é um filtro de veia cava, esse aqui é um stent. Então você pode ver que o stent apesar de ser metal, ele é extremamente maleável, assim como o filtro. Ele é bem maleável. O stent, ele tem vários tipos no mercado, várias malhas diferentes, ele pode ser aberto, ele pode ser coberto, cada um com suas vantagens e desvantagens e diferentes usos. Agora o que é importante é que eles cabem nesses cateteres e nesses produtores, por serem tão maleáveis eles ficam apertados até o momento de serem utilizados e procedimentos vasculares, como as embolizaçãoções em que a gente pode usar algum material para ocluir alguma artéria. Então são várias as possibilidades de tratamento do cateterismo. Através do cateterismo a gente consegue colocar desde endoprótese de aorta para tratar o aneurisma, como essa aqui também a gente pode colocar stents revestidos, stents não revestidos. Esse aqui para a artéria vocês podem ver que apesar de ser um metal, ele é extremamente maleável e a gente consegue apertar ele e ele passa por dentro desses introdutores bem fininhos. Agora quando a gente faz um cateterismo, a gente tem que entender que ele pode ser feito por vários acessos, os mais frequentemente usados, são a artéria femoral e a artéria braquial. Existem outras artérias que podem ser utilizadas, como o punho artéria radial ou alguma outra artéria mais distal em membros inferiores. Pode ser um procedimento venoso também, ao invés de arterial. Então as orientações podem variar um pouquinho da localização desse cateterismo e se foi utilizado ou não um dispositivo para fechamento desse orifício, então existem várias técnicas interessantes hoje em dia de fechamento do orifício do vaso, também são dispositivos em que ou vão dar um nó por dentro desse vaso ou vão colocar um tampão ou se não foi utilizado, a gente vai ter que comprimir esse local até que o próprio sangue faça um coágulo que tampa esse orifício. Então o mais importante é não fazer esforço físico por 48 horas após o procedimento. Inclui aí não subir escadas por 24 horas, vai haver um curativo compreensivo no local, esse curativo compulsivo tem que ser mantido para que não haja sangramentos. Não dirigir por 24 horas após o procedimento, lembrando que estou falando de forma generalizada, existem vários procedimentos para cada especialidade. Então é sempre importante seguir as orientações do seu médico e ficar muito atento ao local da punção. Então aonde foi feito aquele pequeno orifício tem, obviamente, uma grande vantagem de uma cicatrização rápida, mas a gente tem que ficar atenta à formação de um hematoma, um hematoma ou um pseudoaneurisma. Você não precisa fazer a diferenciação de um ou de outro, porque ele vai aparecer mais ou menos da mesma forma, vai aparecer como um grande roxo ou com uma massa pulsar pulsátil nesse local e aí o seu médico precisa ser avisado e tem que evitar também relação sexual durante 48 horas após o procedimento. Obviamente dependendo da doença de base que está sendo tratada, podem haver comorbidades, por exemplo, se a gente está tratando um aneurisma normalmente são pessoas que têm outras doenças associadas e essas doenças podem necessitar de um acompanhamento mais rigoroso numa UTI, por exemplo. E obviamente quem vai fazer todo o cuidado na UTI serão os médicos enfermeiros lado desse departamento. Agora quando não há comorbidades importantes, normalmente a alta é realizada precocemente, muitas vezes pode até ser no mesmo dia ou no dia seguinte, principalmente quando o procedimento foi feito de forma eletiva, ou seja, não foi uma emergência. Nessa forma eletiva tudo é planejado para que seja feito da maneira mais tranquila possível e menor tempo de hospital possível de forma que o paciente pode voltar a trabalhar de forma precoce, muitas vezes, em torno de 15 dias. Já é possível voltar ao trabalho. Agora lembrando, o que é o mais importante de tudo isso é que nenhum stent, nenhuma endoprótese vai resolver o problema. A doença vai resolver a consequência, então o stent consegue abrir uma artéria, mas não trata a aterosclerose, não trata a doença de base. É muito importante que você siga com o tratamento clínico conservador, tenha hábitos de vida saudáveis para que outras artérias, outras localizações não fiquem doentes. Todo o cateterismo vai resolver um problema pontual, uma consequência, não uma causa. Gostou do nosso vídeo? Inscreva-se no nosso canal, compartilhe com seus amigos e até o próximo!

Quando não é possível fazer um cateter para hemodiálise, qual a solução?

Quando não é possível realizar um cateter para hemodiálise, a alternativa mais comum é a criação de uma fístula arteriovenosa (FAV). A FAV é uma conexão cirúrgica entre uma artéria e uma veia, geralmente no braço, que cria uma estrutura de acesso ao sangue para a hemodiálise. Ela permite um acesso mais seguro e duradouro do que os cateteres, pois utiliza a própria anatomia do paciente para criar um acesso vascular permanente.

A FAV é considerada o método de acesso vascular mais eficiente e seguro para a hemodiálise. Ela apresenta uma taxa muito menor de complicações em relação aos cateteres, como infecções, tromboses e estenoses, além de reduzir o risco de mortalidade. Além disso, a FAV permite um maior fluxo de sangue durante a hemodiálise, o que proporciona uma sessão mais eficiente e de menor duração.

A criação da FAV é um procedimento cirúrgico simples e seguro, realizado sob anestesia local ou regional. Geralmente, é necessário esperar algumas semanas ou meses após a cirurgia para que a FAV esteja madura o suficiente para ser utilizada na hemodiálise. Durante esse período, é importante que o paciente evite carregar pesos com o braço afetado, e que siga as orientações médicas para cuidados e prevenção de complicações.

Em resumo, a FAV é a alternativa mais indicada quando não é possível realizar um cateter para hemodiálise. Ela é uma solução segura e duradoura para o acesso vascular, permitindo sessões de hemodiálise mais eficientes e reduzindo o risco de complicações. É importante que os pacientes com insuficiência renal crônica sejam avaliados por um especialista em cirurgia vascular para determinar a melhor opção de acesso vascular para o tratamento.

No vídeo, o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, fala sobre a fístula arteriovenosa, uma conexão cirúrgica entre o sistema arterial e o venoso, frequentemente utilizada em pacientes que precisam fazer hemodiálise. A fístula é um procedimento planejado e realizado com cuidados especiais para evitar complicações, como trombose e infecções. É possível fazer a fístula durar por muito tempo com os cuidados locais adequados. O cirurgião vascular, em conjunto com o nefrologista, deve cuidar da fístula para manter a boa qualidade de vida do paciente.

Olá sou Dr. Alexandre Amato cirurgião vascular do Instituto Amato e hoje vou falar um pouquinho sobre a fístula arteriovenosa. O Que é uma fístula? A Fístula artériavenosa pode ser traumática após um acidente ou alguma coisa assim mas muitas vezes o cirurgião vascular cria uma fístula arteriovenosa mas pra quem? Para quem precisa fazer hemodiálise. Quem precisa fazer hemodiálise precisa de um acesso à circulação que tenha um grande volume de sangue em pouco espaço de tempo para poder entrar na máquina de hemodiálise e fazer a filtragem necessária e colocar o sangue de volta na circulação. Então a gente usa essa fístula arteriovenosa como uma via de acesso. A fístula arteriovenosa mais comum é a fístula no punho a fístula de Brecio Cimino. Essa fístula é confeccionada cirurgicamente e ela liga, ou conecta, o sistema arterial com o sistema venoso. Como funciona isso? O sistema arterial é um sistema de alta pressão quando conectado a um sistema de baixa pressão que é um sistema venoso acaba tendo um fluxo contínuo de alta quantidade de sangue que permite a filtragem por uma máquina de hemodiálise. A fístula artéria venosa nunca é feita de emergência, de urgência. Ela é um planejamento. Então à medida que o paciente vai precisar da hemodiálise e já se sabe disso planeja-se essa confecção para que haja tempo da cicatrização e da maturação dessa fístula e que ela seja utilizada com uma grande chance de sucesso. Como a fístula é realizada nessa região, é preciso muitos cuidados para que não seja perdida. Essa região se você dormir em cima do braço pode ocorrer uma trombose e perder essa fístula. Então os cuidados locais com a ferida operatória evitar uma infecção e evitar compressão da região da cirurgia e da fístula para evitar uma trombose e o exercício físico com aquelas bolinhas aumenta essa circulação e diminui o risco de complicação. Então, a fístula artériovenosa é um procedimento realizado comumente. É possível fazer uma fístula durar muito tempo com os cuidados locais. Converse com seu cirurgião sobre isso. Isso é importantíssimo. Quanto mais tempo durar uma fístula melhor. É possível fazer fístula em outros locais mas a gente sempre busca a fístula que tem maior chance de duração, menor incômodo, melhor localização. A medida que vai se perdendo essas possibilidades. Fístulas começam a ser feitas em locais mais incômodos. Então cuide da sua fístula. Faça todos os cuidados locais. Faça sua parte. O cirurgião vai fazer a parte dele. O nefrologista vai fazer a parte dele. É um trabalho em conjunto para manter uma boa qualidade de vida.

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